Em entrevista ao jornal The Times of London nesta sexta-feira (22), Barbra Streisand comentou as acusações de abuso sexual feitas por dois rapazes contra Michael Jackson.
A produção, que trouxe o assunto novamente ao centro dos holofotes a partir da estreia do documentário “Leaving Neverland“, promove uma análise investigativa sobre as denúncias em desfavor do cantor no início dos anos 2000. À época em que os casos teriam acontecido, todas as vítimas eram menores de idade.
Questionada sobre o assunto, Barbra disse que a seu ver as acusações são mesmo reais e que acredita piamente nos depoimentos de Wade Robson e James Safechuck, testemunhas do documentário. Por outro lado, a cantora disse também que achava que as crianças pareciam muito animadas por estarem ali e que hoje, tanto tempo depois, era possível perceber que ambos conseguiram levar sua vida adiante.
Desta forma, o comportamento abusivo do cantor não teria provocado danos tão graves.
“Você pode dizer ‘molestado’, mas essas crianças, como você as ouviu dizer, estavam emocionadas por estarem ali. Ambos casaram e tiveram filhos, então o abuso não os matou”.
Streisand também disse que sua percepção de Jackson, de quem foi amiga por muitos anos, era a de alguém muito doce e infantil, citando o que chamou de “necessidades sexuais”.
“As necessidades sexuais dele (Michael) eram as necessidades sexuais dele, vindas da infância que ele teve ou de seu DNA”.
As falas reverberaram e o assunto gerou controvérsia nas redes sociais. Uma das pessoas que se posicionou sobre a declaração foi o próprio diretor do documentário, Dan Reed. Em sua conta no Twitter, o cineasta se disse incrédulo.
“‘Não os matou’. Você realmente disse isso, Barbra Streisand?”.
Reed também acusou a cantora de relativizar os abusos contra crianças envolvendo membros da indústria.
“A pedofilia é tolerada em setores da indústria do entretenimento?
No início da noite deste sábado, a vencedora do Oscar contestou a própria declaração em uma nota enviada ao E! News. Segundo Barbra, as histórias são comoventes e o comportamento de Jackson não pode ser tratado como algo normal.
“Para ser extremamente clara, não há situação ou circunstância na qual é OK que alguém se aproveite da inocência de crianças. As histórias que esses dois homens dividiram foram dolorosas de ouvir, e eu não sinto nada além de simpatia por eles. A coisa mais importante no papel de ser pai é proteger seus filhos. É claro que as famílias desses dois homens também são vítimas e foram seduzidas pela fama e fantasia”.
“Leaving Neverland” está disponível na HBO.
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