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Roteiristas de clássicos da Disney como Rei Leão não receberão por remakes
Senta que lá vem história. Em meio à onda dos remakes, algo que aparentemente tem resgatado aquele sentimento de quentinho em nossos corações a partir da nostalgia, parece que nem todo mundo tem saído feliz dessa história.
A gente diz isso porque em uma reportagem publicada na tarde desta sexta-feira (11), o The Hollywood Reporter afirma que os diretores responsáveis por clássicos como O Rei Leão, que ganha seu live-action nas telonas em junho deste ano, não receberão os devidos créditos nas novas produções.
De forma igual, não será creditado a eles qualquer quantia oriunda de direitos autorais obtidos com os lançamentos. Além de Jorgen Klubien, responsável pela criação do reino de Mufasa e seus personagens, outros dezesseis criadores ficaram de fora dos lucros obtidos com produções recentes.
De acordo com a publicação, as ações são perfeitamente possíveis pois estão de acordo com as novas diretrizes da indústria da animação, aprovadas em 1994 pelo Writers Guild of America, seu sindicato.
Conforme explica o texto, o roteiro de O Rei Leão e das demais produções em questão, como Aladdin e Dumbo, com estreias previstas também para 2019, pertencem unicamente à Disney.
A explicação é de que os estúdios contratam um time de criadores, previamente orientados a criar. Unicamente. Logo, o enredo que surge deste processo segue segundo tratado da mesma maneira em seus diferentes formatos de publicação pela empresa, que assume toda a liberdade de fazer o que dele bem entender.
O assunto foi beeem criticado e na matéria do THR teve gente dizendo que tá na hora de rolar uma mudança nessa legislação. Uma destas pessoas foi o pesquisador Matt Stahl, especialista em animação.
“É tudo política. Em certo momento, as circunstâncias liberam grupos para protestar sobre seus direitos e de repente isso não é mais permitido. É tudo institucionalizado”.
O assunto tá gerando polêmica. E aí, o que você acha?