Convenhamos: bons lançamentos a gente teve ao longo de todo o ano de 2018. Agora, se formos parar pra pensar, quais foram, afinal os que mais se destacaram?
Pensando nisso, nós resolvemos selecionar nossos favoritos, nossos melhores álbuns deste ano, analisando tudo. Tem nacional, internacional, estreias, vários gêneros. Tem música para todos os gostos, se liga só:
Não adianta chorar ou espernear. Tranquility Base Hotel and Casino é um dos discos mais expressivos do Arctic Monkeys. Ousados, eles apostaram em um som completamente diferente de seus trabalhos anteriores ~e do que anda soando pelas rádios mundo afora. Já comprou seu ingresso para o Lollapalooza? Eles estão chegando em abril de 2019!
St. Vincent havia lançado em 2017 o disco MASSEDUCATION, um dos melhores de seu catálogo. Não satisfeita, voltou ao estúdio e regravou (SIM) TODAS as faixas do álbum, agora no piano. O resultado? Nem a gente acredita que tudo pudesse ficar ainda mais perfeito, em versões tão distintas que parecem mesmo ser outro disco. Lindo e poético, sem mais.
O disco mais recente de Christine and the Queens atende a todas as suas necessidades. Se você fala inglês, ele se comunica com você. Se o seu negócio é francês, também não há problema: o disco também está disponível no idioma. Impecável, com vocais suaves e batidas ritmadas na medida certa.
O mundo é dela, que governa tudo e todos. Nós só vivemos aqui, tá? Nicki Minaj é mesmo a rainha do rap e isto é incontestável. Queen demorou a chegar, afinal houve um hiato de quatro anos entre o lançamento de The Pinkprint e 2018. Mas fala sério, valeu a pena cada segundo! Vem rebolar com a gente!
Alguém falou em conceito? Todo mundo sabe qual é o seu carma, né? Se você ainda não descobriu qual é o seu, os lindos do Years & Years te pegam pela mão e te levam para uma viagem super pop em Palo Santo. Dançante, com letras fortes e extremamente gostoso aos ouvidos.
Suprema. Não há ninguém com a sensibilidade de Elza Soares. Em um de seus trabalhos mais provocativos, Deus é Mulher dá seguimento aos questionamentos lançados lá em 2016, com o maravilhoso A Mulher do Fim do Mundo. Disco para todas as gerações, aprendizado em forma de música <3
Alguém tem dúvida de que Deus é mulher? Nós não duvidamos, mas temos certeza de que ele abençoa diariamente a Ariana Grande, pois Sweetener é nada menos que divino. Sem dúvida seu trabalho mais maduro até agora, apresenta a cantora pela primeira vez como uma produtora de clássicos. Destaque para Breathin, que nos lembra diariamente que vale sim a pena continuar.
Quer saber a real? 2017 foi dela, 2018 também e a gente tem fortes palpites de que 2019 também será. Pabllo Vittar foi longe demais e lançou um disco cheio de energia, de ritmos brasileiros, de batidas envolventes. Não Para Não é como o próprio nome diz, viciante demais pra ser pausado.
Após um hiato de seis anos, X-Tina volta confiante, poderosa, bem produzida, com samples inteligentes e letras muito expressivas. Liberation é, com certeza, o melhor dela nessa década. A capa, sem maquiagem, já nos mostra que Aguilera veio para dar a alma. O que vimos foi um disco atual com o poder vocal que amamos há anos. E a parceria com a Demi? Maravilhosa!
Nós amamos um reizinho. Troye Sivan voltou super amadurecido neste novo trabalho, falando sobre temas complexos como a vulnerabilidade, a entrega e os conflitos. Autobiográfico, poético e levemente safadinho. A gente ama!
Por favor, prosseguir com cuidado! kkkk. Numa época em que poucos ainda tinham fé em Mariah Carey, ela surpreendeu com Caution, álbum que muitos consideram um dos melhores da carreira dela. Mariah se cercou de um time de produtores que trouxeram um pop atual, com uma pitada de sons novos. O dedo de Mariah na produção de todas as músicas fez manter aquela magia na voz grandiosa dela. Cada música foi feita com cuidado e poderia ser um grande single em potencial.
Ainda nesta vibe calma, um outro disco que nos deixou simplesmente obcecados neste ano foi Lost and Found, da Jorja Smith. Não adianta, a gente se pega sofrendo com a balada February 3rd e se percebe um adolescente ouvindo Teenage Fantasy. O disco é denso e gostoso demais pra ser ouvido só uma vez.
Apenas três palavras: dona. Do. Mundo. Original, dançante, contagiante. Sem dúvida uma das criações mais legais do pop brasileiro. Iza faz a gente refletir, querer se jogar e acima de tudo se amar<3
Já que estamos falando de música brasileira, tome este marco recente: Baco Exú do Blues. De longe um dos melhores lançamentos do rap deste ano, estão entre os temas abordados nas faixas a solidão, o auto-conhecimento e a compreensão do que é ser negro. Tem música para a Beyoncé, tá?
O disco novo da Kali Uchis é basicamente o verdadeiro significado de fusão de ritmos. Tem influências da Bossa Nova, do Funk, do Rock e do Soul. É um daqueles discos que você dá play e esquece do mundo entre letras que cantam a saudade e a paixão. Pra salvar na playlist e nunca mais tirar!
A plena definição daquele ditado: casal que trabalha junto, permanece junto. Eles já haviam se dado bem nos palcos, juntos, durante duas turnês. Chegou a hora de Beyoncé e Jay-Z trazerem esta experiência para o estúdio. O resultado é o sensacional Everything Is Love, um disco cheio de um romantismo e uma rebeldia que só dois dos maiores nomes da indústria podem ter.
A gente já amava ela quando eram somente singles. Depois, quando o disco chegou, o encanto só cresceu – e é este mesmo o sentimento capaz de definir o que se passa ao dar play neste disco: magia. É impossível parar, e só alguém tão particular como Cardi B poderia propiciar uma experiência assim <3 Viva o rap feminino!
Voltar sem prometer. Este é o lema da Robyn. Depois do super elogiado Body Talk, lançado em 2010, o disco é simplesmente um dos mais deliciosos e mais cheios de identidade lançados neste ano. Robyn sabe agradar e brinca com as experimentações em uma estética impecável, da capa até a última faixa. Já falamos que saem dele muitos hits?
Rosalía é um dos nomes mais promissores do pop para 2019. O primeiro disco dela, Los Angeles, lançado em 2017, traz uma fusão de música flamenca e pop. Desta vez, isso se intensificou e a artista voltou ainda mais poderosa, falando sobre as dores de um término em dez capítulos. Quem consegue ficar parado com Malamente, gente? Como não sofrer com Bagdad? É versátil, é pop e muito conciso.
Ela é poderosíssima. As letras são inteligentes, contestadoras, e desta vez ainda vieram influenciadas pela figura excêntrica de Prince. Um dos trabalhos mais legais desta que é uma artista completa. Janelle Monáe, a gente te aclama!
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