música

Falamos com o Mumford & Sons sobre Delta, seu novo álbum, evolução musical e volta ao Brasil!

Conversamos com o fofo Ted Dwane, contrabaixista e um dos vocais da banda Mumford & Sons!

Foi um papo bem gostoso e falamos principalmente sobre o processo e as expectativas de seu quarto álbum de estúdio, Delta, que será lançado no dia 16 de Novembro. Tá pertinho!

É um álbum de diferentes tons, cores e texturas. É também o disco que marca os dez anos de formação da Mumford & Sons e explora as experiências compartilhadas dentro e fora da estrada. É uma coleção comovente de músicas, talvez mais íntimas e expansivas, lírica e musicalmente, do que as anteriores. Nos lembrou bastante do primeiro disco, Sigh No More e também de Babel.

Vem ler a entrevista enquanto o álbum não chega!

PP: O clipe de Guiding Light foi lançado há pouco tempo atrás e a repercussão foi incrível! Como foi gravar o vídeo nas ruas de Londres?

Ted: Foi muito divertido. Foi um dia muito divertido, e foi num lugar essencial e importante para a juventude. É um lugar muito lindo. Acho que no começo desse álbum gostaríamos de tentar algo assim e acreditar que tudo é possível, e foi muito bacana ver a repercussão da música e do vídeo.

PP: Qual sua música favorita do Delta?

Ted: Muda o tempo todo! Dependendo de onde tocamos, é uma música diferente. No momento acho que é Rose of Sharon. Você ouviu o álbum?

PP: Ouvi! Gostei bastante!

Ted: Você tem uma música favorita?

PP: Eu acho que Woman, gostei bastante.

Ted: Ah, eu amo essa música! Cantar Woman ao vivo é muito legal, as pessoas reagem bem, gostam bastante quando tocamos. É bem legal!

PP: Há alguma banda ou artista que vocês gostariam de fazer uma música juntos?

Ted: Tem muitos músicos que nós admiramos e creio que no futuro vocês verão mais colaborações!

PP: Bom, Sigh No More vai completar 10 anos no ano que vem! O que você mais sente falta do começo na indústria musical e como e onde você vê a banda daqui a 10 anos?

Ted: É um momento tão empolgante, e ver toda essa jornada com Sigh No More, é muito empolgante. É uma jornada bem bonita. Ainda dá aquele friozinho na barriga do começo. Eram muitas conversas com estúdios e a gente na estrada. Planejamos continuar, o nosso trabalho é uma forma de celebração, nós amamos tocar e conhecer pessoas e isso seria ótimo no futuro também.

PP: Vocês com certeza viajaram muito em turnês. Teve algum local que foi inesquecível, tipo o melhor show da vida?

Ted: Todo show é uma experiência, de ir até lá e imaginar como vai ser. É muito emocionante. Além disso, nós realmente amamos a oportunidade de explorar e de nos divertimos, e todo lugar que fomos proporcionou isto.

PP: O primeiro show da banda no Brasil foi em 2016, no Lollapalooza. Vocês pensam em voltar? Como foi tocar aqui?

Ted: Foi inacreditável. Eu fui  pro Rio seis meses antes para curtir e explorar, e foi tão divertido! Eu quero muito voltar com os caras da banda. A recepção do show foi incrível e não esperávamos tanto. Havia fãs no nosso hotel, e todo mundo foi muito bacana e você conseguia sentir a animação das pessoas. Foi maravilhoso ter uma recepção calorosa como aquela.

PP: O álbum de 2015, Wilder Mind, foi mais para o indie pop, e Delta, parece que retornou mais ao folk. Vocês quiseram voltar às origens da banda? Como foi esse processo?

Ted: Não foi intencional, nós não pensamos muito sobre o que vamos fazer, o processo é o mesmo de sempre. Foi um processo bem animado [criar o álbum Delta]. Nós o amamos porque contém inspirações de vários lugares diferentes. Acredito que o que aconteceu no estúdio foi um processo de explorar coisas novas e acredito que fizemos um bom trabalho fazendo isto no álbum. Nós queríamos que Delta fosse emocionante, grandioso, interessante e o mais bonito possível. Queríamos que fosse bem humano, sabe?

PP: Eu realmente gostei de Delta!

Ted: Fico feliz!

PP: Estou sendo totalmente sincera. Me lembrou bastante de Sigh No More e Babel. Vocês podem se orgulhar bastante de Delta.

Ted: Obrigado! Ainda não foram muitas pessoas que ouviram o álbum, e muitas estão gostando, então significa muito pra gente ouvir isto!

PP: Bom, então te espero aqui no Brasil, tá? 

Ted: Nós vamos voltar!

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