Quem nunca assistiu um filme baseado em um livro e pensou: “nossa, o livro é mil vezes melhor”, né? Mas imagine se quem pensa isto é o PRÓPRIO escritor? Bom, esse foi o caso de Percy Jackson
Rick Riordan, autor da franquia literária, relata a sua experiência com a adaptação de Percy Jackson e o Ladrão de Raios, via IndieWire
O filme gerou grandes expectativas para a 20th Century Fox, e esperavam que fosse tipo a saga Harry Potter. Mas, infelizmente, miraram errado.
Segundo Riordan, ele não tinha controle criativo algum ou a palavra final sobre qualquer coisa da adaptação, mas tentou alertar os produtores sobre as mudanças que colocavam em risco o potencial do filme enquanto franquia. Em janeiro de 2009, depois de saber que as idades dos personagens mudariam de 12 para 17 anos no longa, o autor escreveu:
“Como ninguém quer ver o sucesso desse filme mais do que eu, espero que vocês me permitam compartilhar o porquê isso é uma péssima ideia do ponto de vista monetário. Primeiro, mata a possibilidade de uma franquia. A série de livros é fundamentada na premissa que Percy precisa progredir dos 12 aos 16 anos, quando, de acordo com a profecia, ele precisa tomar uma decisão que pode salvar ou destruir o mundo. Eu presumo que a Fox pelo menos gostaria de manter aberta a possibilidade de sequências se o primeiro filme for bem nas bilheterias. Com Percy começando aos 17 anos isso não é possível“.
A mudança de idade, portanto, afastaria o público-alvo dos livros, com idades entre nove e 12 anos.
“Eles sabem que Percy tem 12 anos no primeiro livro. Ao fazer os personagens com 17 anos, você já perde essas crianças no primeiro trailer do filme“.
A produção ignorou tudo isso e escolheu Logan Lerman para interpretar Jackson de 16 anos.
Após ler o roteiro de Craig Titley, Riordan escreveu um novo e-mail em março de 2009:
“O script é terrível. Não digo isso por se afastar do livro, mesmo que certamente o faça a ponto de ser quase irreconhecível como a mesma história. Fãs do livro vão ficar bravos e decepcionados. Eles vão deixar os cinemas em bandos e gerar um boca a boca terrível. Isso se o roteiro seguir como está agora. Mas o maior problema é que, mesmo fingindo que o livro não existe, esse roteiro não funciona como uma história por si só“.
Ixi….
Rick também critica a sexualização que fizeram na história:
“Eu ficaria horrorizado se eu os direcionasse para um filme com esse tipo de conteúdo. Eu não vejo isso. Eu não deixaria meus filhos verem isso. Eu não recomendaria a mais ninguém a ver, e eu certamente não gostaria que meu nome fosse associado a ele. Por favor, não sexualize com minha história para crianças.”
E aí, gostaram dos filmes mesmo assim ou fingem que não existem?
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