Doctor Who é o exemplo MARAVILHOSO de série que se reinventa, mas não perde a essência. O programa existe desde 1963 e olha, conseguir durar todo esse tempo mantendo uma legião de fãs, é para poucos.
A 13th Doctor é a primeira da série a ser uma mulher. Sim! Nunca antes tinha passado pela cabeça de ninguém que o Doutor poderia trocar de gênero. Dr é um alien vindo de Gallifrey, e por que em todas as suas regenerações elx tinha que cair num corpo de homem? Num universos que existem Daleks, Cybermen, Oods, etc., por que o protagonista ocupar um corpo feminino seria tão irreal assim? Finalmente os tempos mudaram, né?
A Doctor também foge das normas de uma protagonista feminina séria. Por exemplo: Viúva Negra, Feiticeira Escarlate, Gamora, etc, elas são guerreiras e fortes, porém não têm nenhum senso de humor. Em contraponto, temos o Homem de Ferro ou o Star Lord de Guardiões da Galáxia, que são super engraçados e até meio palhaços. A 13th mostra que uma personagem feminina não precisa ser séria para ser respeitada. Ela é descontraída, consegue arrancar risadas e revive o espírito do Doctor que tanto amamos.
O primeiro episódio tem, acima de piadas e ação, afeto. Amizade. Família. Algo que marca muito o universo Who, que sempre colocou pessoas boas ao lado dx Dr. E conhece seus amigos da forma mais Dr. possível: em situações inesperadas, escapando ou entrando em alguma fria.
Dr. conhece Grace, Graham, Ryan e a policial Yaz; fugindo do padrão de só 1 ou 2 companions da New Who (2005). Além disso, nunca vi um episódio da série com tantos negros e pessoas não brancas. A representatividade está maravilhosa!!
Sem perder o bom humor, seu amor pelos humanos e sua sonic screwdriver, Doctor mostra que o fato de ser mulher é irrelevante: não é por causa disto que não pode salvar a Terra ou ser tão boa quanto suas outras regenerações. Arrisco dizer: e até melhor!
“I’m alien and I’m here”, eu sou alien e estou aqui, ela diz no começo do episódio de 1 hora. E não podemos esquecer do seu seu jargão citado algumas vezes: “OH, BRILLIANT!” ou o impactante “Eu sei exatamente quem eu sou. Eu sou a Doctor!”, quando ela recupera sua memória. Só ainda não conseguiu lembrar onde deixou sua Tardis, hehe.
Jodie Whittaker faz jus à reputação da série e do legado dos tão queridos David Tennant e Matt Smith. Empática, carismática e com dois corações – literalmente – a personagem só ganha pontos positivos no primeiro episódio.
E, como de praxe, salva nós seres humanos.
We trust the doctor <3
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