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Robin Wright diz acreditar em segundas chances, até para Kevin Spacey!
Robin Wright acredita em perdão e segundas chances, sim!
Em uma nova entrevista da atriz na revista Net-A-Porter foi discutido sobre as acusações de assédio de seu antigo colega de elenco, Kevin Spacey, e se ele merecia tem ‘um alívio’ em Hollywood.
“Eu não sei comentar sobre isso, eu realmente não. Acredito que todo ser humano tem a capacidade de reformar. Tem a capacidade de reformar. Nesse sentido, segundas chances, ou seja o que for que você vai chamar – absolutamente, eu acredito nisso. Isso se chama crescimento.”
Ao ser perguntada como foi filmar o final de House of Cards, a atriz respondeu: “Agridoce”.
“Eu amei as pessoas com quem trabalhei. Nós tínhamos uma ligação tão forte; tornou-se sua família. Estava saindo de casa, muito emocional. Ah meu Deus, [havia] tantas lágrimas. Lágrimas e pulando de alegria que nós completamos a série, que nós conseguimos trazê-la completamente à fruição. ”
Robin foi perguntada se a série quase chegou a ser cancelada. “Muito, muito perto”, ela admite “Por causa do clima naquela época. O ar estava pesado, você sabe. Harvey Weinstein… As pessoas estavam dizendo: ‘Temos que fechar tudo ou, se não, vão pensar e estamos glorificando e honrando essa coisa que é suja.'”
“Nossa série não é suja. Eu acreditava que deveríamos terminar. Eu acreditava que deveríamos honrar nosso compromisso. Para as pessoas que amavam a série também. Por que desistir? Eles falavam que eram ‘apenas’ 600 pessoas desempregadas, mas se você incluir segurança, policiais, filmagem em Baltimore, tudo, 2.500 pessoas teriam ficado desempregadas. E isso não é justo – tirar essa segurança dessas pessoas… Eles não fizeram nada [errado].”
Comenta que o clima no set era de choque e medo. “Todo mundo estava com medo de perder o emprego. [É] Uma equipe boa e esforçada. [Pessoas com] crianças na faculdade, crianças para alimentar, casas para pagar.”
A atriz também diz na entrevista que, para ela, é importante ser gentil, diplomata.
“Ser uma boa diplomata. Isso é o que eu quero ser, e [tenho] trabalhado para ser. Ouvindo, sendo aberta, não reacionária. Você pode ser direto e teimoso sem ser uma escrota. […] Eu não gosto de uma situação descontente. Eu gosto de pessoas. Você não quer não ser querida ou não gostar delas.”