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Falamos com o DJ Bruno Martini sobre novo EP, identidade musical e hits com Alok e Zeeba

Quando o assunto é aquela baladinha monstra, é impossível falar de música eletrônica e não citar o nome de Bruno Martini. Um dos DJs mais badalados da cena nacional, o moço tem arrastado multidões por onde passa.

Com material recém saído do forno – Bruno lançou no último dia 29 cinco faixas inéditas no EP “The Cure” – ele embarca já nos próximos dias para uma temporada de três semanas na Europa, tocando em alguns dos principais festivais do velho continente.

A gente refresca a sua memória sobre o trabalho dele: Bruno é um dos autores do hit “Hear Me Now” ao lado de Alok e Zeeba. Quer mais?

Em entrevista ao Papelpop, o DJ falou sobre como lida com hits, reconhecimento no exterior, parcerias e mandou avisar: tem mais singles vindo por aí e o disco novo chega até o ano que vem! Vem ler a nossa conversa!

Você lançou recentemente o seu novo EP, né?

Isso. Esse EP tem duas musicas que são musicas que vem de muito tempo atrás. Nunca havia encontrado um momento até então em que me sentisse pronto para lançar. Agora em 2018, estou muito grato, porquê fui sendo convidado por vários festivais do mundo inteiro pra me apresentar. Então eu reuni alguns desses materiais e lancei. Elas vão estar no meu set e são faixas mais voltadas para a pista de dança, para o publico se acabar.

Você tem alguma fórmula para ter um hit certeiro ou é algo que não dá para prever?

Acho que pra mim depois de “Hear Me Now”, “Never Let Me Go”, tudo isso é um pouco bizarro. Pra te falar a verdade, por um tempo acabei achando que era natural escutar e definir o que seria ou não hit. Mas quando você fala isso hoje em dia, num mundo mais democrático com as plataformas, as pessoas escolhem o que elas querem ouvir. A verdade é que você nunca sabe na verdade como definir o que as pessoas querem no momento. O mundo da musica é isso, as pessoas é que decidem o que vai ou não estourar. “Hear Me Now”, por exemplo, a gente fez, Zeeba, Alook e eu sem esperar que fosse estourar. Estou apreendendo a lidar com isso, então vou muito no meu feeling.

A gente anda percebendo que a música eletrônica brasileira tem ganhado uma força enorme, como você vê a recepção dos gringos com o seu trabalho?

Cara, tô muito grato por tudo que vem acontecendo. Principalmente porquê os maiores hits abriram muitas portas, e é muito legal a gente que vem no Brasil poder viajar o mundo inteiro, conhecer culturas novas e falar muitas línguas diferentes por meio da música.

Existe algo na cena nacional que não se acha fora?

É muito legal o que se faz aqui, porquê fazemos um som nosso. É diferente do mundo inteiro, há uma identidade muito forte que se difere por exemplo do que os suecos ou os holandeses fazem. As coisas aqui no Brasil ainda estão em desenvolvimento, mas a gente evolui. É um super passo e a gente conseguiu ter uma personalidade que só rola aqui e se expande. E junto a isso vem o funk, que tá dominando o mundo inteiro.

Nesse caso a parceria é importante? Porque a gente vê você, Alok e Zeeba fazendo muita coisa juntos…

Total. Você consegue pegar o que cada um tem de melhor, aprende, e resulta nesse som único. Sempre tô buscando aprender e me desenvolver. Cada um tem uma história, uma diversidade que constroi e agrega.

Em algumas músicas do EP há a presença bem marcada da guitarra e eu li que você já fez parte de uma banda de rock. Por que escolher o eletrônico?

Eu tinha 13 anos e tocava Deep Purple, rock clássico. Mas meu pai sempre foi do eletrônico, eu sempre fui fã, por mais que a gente tente rotular as coisas sempre, eu não me prendo em gêneros e faço o que meu coração sente. Para você ter uma ideia, quando o disco sair, eu o enxergo diferente de tudo que já fiz. Fazer algo que não fiz me motiva muito.

Depois desse lançamento, o que vem por aí?

O álbum já tá pronto, mas acho que ainda vem uns singles antes. O disco chega mesmo no primeiro semestre do ano que vem.

Agora o nosso Bate Bola Jogo Rápido: Qual o show mais inesquecível que você já fez?

Mexico, no Festival EDC!

Um país que você sonha em tocar?

Brasil, sempre!

Três artistas que está curtindo muito agora

Jay Z, Drake e NAS.

Música que te deu mais orgulho em lançar

Living on the Outside”

A parceria dos sonhos

Jay-Z.

 

Você pode ouvir o EP “The Cure” logo abaixo:

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