Comentamos aqui ontem que Madonna foi eleita para estrelar a capa do mês de agosto da Vogue Itália. Com um ensaio estupendo feito em Lisboa, sua nova casa, ao lado dos filhos Mercy, David e as gêmeas Estere e Stella, só pelas fotos dá para perceber que algo grandioso deve vir por aí nessa entrevista.
Às portas dos sessenta fucking anos e preparando o lançamento daquele que será seu décimo quarto (!) álbum de estúdio, a maioria das informações ainda tem sido meio incerta. Ninguém sabe quando o primeiro single dará o ar da graça, qual será a veia desse disco.
Por outro lado, há sempre uma luz no fim do túnel e o editor chefe da Vogue Itália andou comentando algumas coisinhas nos bastidores… mmmm…
Pode soltar os fogos! Ele confirmou que o novo trabalho da cantora chega, confirmadamente, até o fim do ano! VEM SALVAR O POP, MADONNA!
Ótimo, isso é o que a gente sabe até agora. Nesse trabalho de recortar, colar e juntar os pontinhos, eis que surge um trecho vazado da entrevista, que já começa a chegar às bancas de toda a Europa. Lá, Madonna vai mais além e conta um pouco do que esperar.
Lembra daqueles vídeos feitos pela própria, no Instagram, curtindo as noites de fado? Tem explicação justa!Segundo a artista, era imersão artística e profunda na noite lisboeta em busca de inspiração:
“Lisboa influenciou minha música e meu trabalho. Como isso poderia ter acontecido de outra forma? É impossível ficar um ano aqui sem se condicionar por toda a cultura que me cerca”.
Ela ainda brindou algumas de suas descobertas lá, como as coisas que acha mais importantes na nova casa ~uma delas, a religião~:
“Sempre digo que Portugal é governado por três “F”: Fado, futebol e Fátima. É um país muito católico, o que é muito bom para mim. Lisboa me lembra muito Cuba, porque as pessoas não tem muito, mas a porta de casa está sempre aberta, você pode ir a cada canto e sempre haverá música”
Foi justamente explicando esse ponto que Madonna soltou algumas das coisas que mais ouviu durante seu processo criativo:
“Você sempre vai ouvir muito Fado e muito Kuduro, um gênero de música angolana, por aqui. Mas também há muito jazz, jazz old school, que é algo lindo de se ouvir”
O último trabalho de Deus chegou em 2015, o sobrevivente (e excelente) “Rebel Heart”, que rendeu a tour da geração. Mas gente, o que esperar dessa mistura? Será que vem farofa? Fado conceitual? Pode entrar, álbum da década!
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