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Gosta da Charlize Theron? Então ‘Atômica’ é o filme perfeito (e de quebra tem música boa!)

Há poucas experiências parecidas com apreciar Charlize Theron no cinema. Ela é a definição de dama fatal e agora estreia “Atômica”, filme de espionagem cheio de neon, vibe noturna oitentista e cenas de ação muito bem coreografadas.

Charlize interpreta Lorraine Broughton, uma espiã da MI6 que deve se infiltrar na Berlim Oriental e encontrar uma lista de membros de vários serviços de inteligência antes que a KGB faça primeiro. Tudo isso se passa em 1989, dias antes da queda do Muro de Berlim, e Lorraine deve trabalhar com David Percival (James McAvoy), um agente bem duvidoso.

O filme é dirigido por David Leitch (“John Wick”). Cata o trailer e logo depois contamos tudo para você se preparar:

Um filme para Charlize Theron brilhar

Não precisa de muito para entender que todo esse filme foi pensado para vermos o melhor do melhor da Charlize Theron. Ela é a atriz mais feroz de Hollywood, mostrando atuação ótima com uma entrega corporal gigante (como em “Monster”, “Mad Max”, “Aeon Flux”…).

Vemos ela em figurinos deslumbrantes, sequências de ação tensas e botando um monte de macho no chão. Ela pode estar trabalhando para homens, mas ela mantém muito bem o próprio interesse e desbanca todo mundo com diálogos estratégicos e atitude marcante.

Quando ela quer ser sexy, se prepare. Ela se relaciona com a Delphine (Sofia Boutella) e cada cena das duas juntas é linda de admirar.

Mas não espere conhecer muito da personagem. Lorraine é uma grande máquina de espionagem e combate, sem remorsos e quase sem sentimentos. Mesmo assim, a frieza dela é o que deixa a personagem cool, de certa forma.

Muito New Wave para dar um gás

Igual no filme “Em Ritmo de Fuga”, a música é muito importante para embalar as sequências de ação. Lorraine nunca luta sem uma musiquinha e ela tem um ótimo gosto: “Blue Monday”, do New Order, toca logo no começo numa sequência contagiante em Berlim. Tem David Bowie, Depeche Mode, e Siouxsie and the Banshees com “Cities In Dust” também é outro grande momento. The Clash, “99 Luftballons”… Quando toca “Under Pressure” do Queen, é maravilhoso!

Inclusive, a Universal Pictures já criou uma playlist com tudo! Vale ouvir para conhecer antes e voltar com ela já viciado por conta do filme:

Cenas de ação insanas

Vou confessar. É muito fácil eu acabar dormindo em filmes de ação quando começa a pancadaria. Mas em “Atômica” é diferente. Não só por ser bonito ver Charlize acabando com hordas de caras com pouco na mão, mas a câmera é sempre tão próxima que você se sente ali acompanhando tudo.

É tão perto que você vê detalhes que te fazem fechar o olho de aflição. E há uma luta de 10 minutos gravada em plano-sequência que, sério, você não vai nem conseguir respirar.

James McAvoy é canalha mas tá gato

O filme é da Charlize, mas precisamos destacar a atuação bizarra de James McAvoy. Parece que ele nunca superou o personagem imprevisível e cheio de surtos de “Fragmentado”. Aqui, ele interpreta o Percival, que atua como agente, mas gosta de fazer coisas por conta própria.

Ele quer ajudar Charlize, mas também quer garantir o que é dele. Isso faz com que os dois trabalhem juntos mas cada um espera a primeira brecha para dar o calote. Ele joga sujo e te dá muita raiva, mas aí ele vem com umas regatas apertadas e…ai gente…

Dica: preste atenção nos personagens

A crítica aponta que a trama do filme pode ser muito confusa às vezes. Se você perder o nome de um personagem e para quem ele trabalha, pode ser que você fique boiando em alguns acontecimentos-chave.

Temos a KGB, a CIA e a agência britânica de inteligência MI6, na qual a Lorraine trabalha. Lembre bem quem trabalha para quem. Vai ser bem útil para acompanhar o ápice do filme.

Mas não espere se aprofundar muito

“Atômica” não é um Jason Bourne da vida. O que você vê é o que você terá. Quando chegamos a Berlim com a Charlize, o foco é a missão dela – que obviamente é muito bem entregue, como já falamos aqui.

Não conhecemos muito o passado dos personagens, e não há muito contexto além da queda do Muro de Berlim. É tipo “Charlize, pega a lista, mata quem estiver no seu caminho e volta pra cá!”.

Mesmo assim, isso não tira o mérito do filme. Ele cumpre muito bem o papel de ser um dos melhores filmes de ação do ano.

Resumindo: Charlize Theron está divina e vai muito além do que já vimos dela em combate. A trilha nos apresenta o melhor dos anos 80 e as cenas de ação…olha, até quem não curte filmes de espionagem vai ficar hipnotizado, ainda mais com a fotografia cool do filme.

“Atômica” já está em cartaz!

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