A gente sempre brinca que a galera só assiste algumas séries por aí por conta das cenas safadjenhas que permeiam o roteiro, né? Então, se você é desses, já pode começar a assistir “American Gods”.
Baseada no livro homônimo de Neil Gaiman, a série estreou no último domingo lá nos EUA. E já no terceiro episódio, que vai ao ar no próximo dia 14, a série pretende mostrar a cena de sexo gay “mais explícita da história da TV” – e, com certeza, a mais polêmica também.
É que o teretetê vai rolar entre dois caras muçulmanos! Tudo começa quando Salim (Omid Abtahi) sai de Oman, no Oriente Médio, para tentar a vida em Nova York. Vivendo uma vida bem difícil por lá, ele acaba conhecendo um taxista “cujos olhos queimam como fogo”.
Esse taxista é um “jinn” que, respeitadas as devidas particularidades, é como se fosse uma Mística, do X-Men, só que na mitologia arábica. Ou seja: pode assumir qualquer forma, seja humana ou animal, e até ficar invisível se quiser. Enfim… Salim e esse taxista acabam indo para o motel. No livro, a cena é assim, ó (tradução livre e não-oficial, tá gente?):
*Alerta: parece uma pornô!*
O taxista sai do banho, molhado, com a toalha enrolada na cintura. Ele não está com seus óculos de sol e seus olhos eram chamas de fogo em meio ao quarto escuro.
Com os olhos marejados, Salim pisca. “Eu gostaria que você pudesse ver o que eu vejo”, diz ele.
“Eu não concedo desejos”, sussura o ‘ifrit’ [deus mitólogico árabe], deixando a toalha cair e empurrando Salim gentil, porém irresistívelmente para a cama.
O ifrit demora uma hora ou mais pra gozar, empurrando e se pressionando na boca de Salim, que já gozou duas vezes até agora. O sêmen do jinn tem um gosto estranho, ardente e queima a garganta de Salim.
“Já dissemos várias vezes que o momento do Salim com o jinn é um dos capítulos mais memoráveis, tocantes e românticos do livro”, disse Bryan Fuller recentemente. O criador da série diz que tomou o cuidado de retratar da maneira mais fiel possível a “experiência particular” de um homem gay se descobrindo, levando em conta que ele veio de um país onde você pode ser jogado de um prédio por isso.
“Para dois caras muçulmanos e gays, ter uma experiência sexual bonita e sofisticada não é um pequeno passo. E para nós, dar uma ideia visual de como é ter um deus [o jinn, lembra?] dentro de você também não foi um pequeno passo.”
Agora, o mais bizarro é: nessa cena, veremos alguns pênis de CGI, ou seja, gerados por computador. Como será que vai ser isso, hein? hahaha!
Nos EUA, “American Gods” é exibida pelo canal pago Starz. Daqui do Brasil, é possível assistir a série pelo Amazon Prime às segundas.
Via Gay Star News.
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