No dia 03/03/1998, Madonna lançava “Ray of Light”. Mesmo após seis álbuns e mais de dez anos de carreira, ali Madonna trazia um álbum com uma sonoridade nova e letras que refletiam a vida pessoal dela e experiências religiosas.
A parceria com William Orbit na produção fez trazer um disco que juntou pop, dance, techno, ambient, eletrônico – e até um toque indiano – com letras que refletiam o momento de mãe de Lourdes Maria, que despertou nela um grande lado espiritual e toda a influência da Cabala e da Yoga. “Ray of Light” vendeu mais de 16 milhões de cópias e foi responsável pelos quatro primeiros Grammys dela!
Em “Shanti/Ashtangi”, Madonna canta em hindu usando mantras da Cabala, numa faixa com bastante beat. Em “Drowned World/Substitute For Love”, a cantora celebra a chegada da filha e do amor que a tirou do mundo das celebridades e da futilidade.
O primeiro single do álbum, “Frozen”, foi lançado em fevereiro, com uma Madonna que o mundo nunca havia visto antes: Introspectiva e obscura. É uma baladinha eletrônica que, mesmo com a melodia lenta, tem um ritmo diferente e cheio de camadas sonoras.
“Frozen” é dirigido por Chris Cunningham, que trabalhou com a Bjork em “All is Full of Love”. Inclusive, “Ray of Light” também é a aposta de Madonna num momento musical sem medos de experimentar, que vinha com Bjork, Aphex Twin, Radiohead, Nine Inch Nails, etc.
Olha essa performance maravilhosa dela na BBC em 1998:
O segundo single foi “Ray of Light”, uma música contagiante que mistura eurodance com vários riffs de guitarra. A letra é, novamente, uma influência da Cabala na vida da Madonna, já que ela canta sobre a sinergia dela com a natureza.
O clipe foi dirigido por Jonas Åkerlund, que acabou virando um grande parceiro de Madonna com “Music”, “American Life”, “Jump” e até toda a “Confessions Tour”. Ele também dirigiu vários clipes de Lady Gaga (os melhores, viu? “Paparazzi”, “Telephone”…). O clipe até levou o Grammy na edição de 1999.
Em 1998, ela acabou levando vários prêmios do VMA pelo vídeo! Incluindo Clipe do Ano. Inclusive, ela apresentou a música na premiação com Lenny Kravitz na guitarra!
Aliás, a gente não vê muito a Madonna promovendo discos na TV né? Mas ela fez isso com todos os cinco singles de “Ray of Light”! Olha essa performance na Oprah:
Depois, Madonna deu uma cara ao lado mãe dela e lançou o clipe de “Substitute For Love”. O vídeo é uma encenação da letra, com ela correndo de paparazzis, passando por pessoas deformadas e encontrando paz abraçando a filha (não é a Lourdes Maria no clipe, viu?).
O quarto single foi “The Power of Goodbye” e ganhou um clipe lindo com Madonna num jogo de amor e poder com seu companheiro.
Ela esteve na TV francesa para promover o single também, saca só:
O último single foi uma das faixas mais dançantes do álbum, “Nothing Really Matters”. No vídeo, Madonna usa diversas referências e figurantes japoneses, com um quimono criado por Jean-Paul Gaultier.
O clipe é dirigido por Johan Renck, que trabalhou com ela depois em “Hung Up” e dirigiu os dois últimos clipes do David Bowie.
Em 1999, ela levou o clipe ao palco do Grammy Awards! Olha que performance lindaaaaa:
Inclusive, na mesma edição, Madonna levou os primeiros Grammys da carreira dela: Melhor Videoclipe (“Ray of Light”), Melhor Pacote de Gravação, Melhor Gravação Dance (“Ray of Light”) e Melhor Álbum Pop.
Após isso, Madonna teve seu momento no Grammy apenas uma outra vez, quando ganhou Melhor Álbum Dance por “Confessions on a Dancefloor” em 2007.
Que álbum né? É uma prova de como Madonna é uma artista que se reinventou diversas vezes ao longo da carreira e sempre garantiu uma qualidade musical absurda de bom. Quem nunca ouviu, DEVE ouvir!
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