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Na Trip, Vladimir Brichta comenta papel no filme daquele palhaço beem famoso, sabe?
Depois do sucesso em “Justiça”, a série super elogiada da Rede Globo, e em meio as gravações de “Rock Story”, Vladimir Brichta está se preparando para o lançamento do filme “Bingo: O rei das manhãs”. Esse promete ser um papel bem polêmico, onde ele interpreta o protagonista Bingo, inspirado no palhaço Bozo.
Em entrevista a TRIP, ele contou sobre o novo trabalho. Por questões de direitos autoriais, o palhaço do longa se chama Bingo e não Bozo, mas a história continua sendo inspirada em Arlindo Barreto, ator que deu vida ao famoso palhaço.
O longa é a estreia de Daniel Rezende como diretor, ele foi o editor de “Cidade de Deus” e “Tropa de elite”. Em 2003, ele venceu Bafta de melhor edição e foi indicado ao Oscar de melhor edição, ambos por seu trabalho no aclamado “Cidade de Deus”.
O elenco do filme conta também com Leandral Leal, como a diretora do programa do palhaço, uma evangélica mega conservadora que deve bater de frente com o estilo de vida do Bingo. Além dela, teremos Emanuelle Araújo fazendo a Gretchen, que supostamente teve um caso com Arlindo Barreto nos anos 80, mas ela nega.
“Esse filme, por inúmeros motivos, é um marco pra mim”, conta Vladimir Brichta. “Sempre tive muito pudor de dizer ‘eu sou palhaço’. Mas é isso: eu sou um palhaço”.
“O projeto surgiu lá atrás, acho que na época do ‘Tropa de elite 2’. Era Wagner [Moura] que ia fazer, mas primeiro era só uma ideia de um filme inspirado em fatos reais. O projeto se encaminhou quando o Dan Klabin, que é um dos produtores, leu sobre o Arlindo Barreto na piauí [em 2017]. Só que Wagner não podia participar, e a princípio o Daniel Rezende não queria fazer sem ele. Depois, veio conversar comigo – certamente Wagner tem participação nessa história. Fizemos uma leitura e pronto, ele falou: ‘Olha, vamos fazer, sim’.”
Vladimir Brichta é bem humilde, tá? Quando elogiam seu personagem na série “Justiça”, ele diz que não merece, não! Mas merece, sim! O ator mandou muito bem como o Celso e ele apareceu em tooooooooooooodas as histórias abordadas na trama.
“Claro que fico lisonjeado, mas quem acompanhou meu trabalho no teatro, ou no cinema, em filmes menores, independentes, que eu faço, entende que transitar por um universo mais realista não é nenhuma novidade na minha carreira. Eu acho meu trabalho em Justiça bom, mas não acho merecedor de tanto elogio. Não acho mesmo. Gosto e recebo, mas fui beneficiado pela surpresa desse público da TV – que não é obrigado a ver tudo que eu faço.”
A entrevista completa você lê na Trip #262 que chegas às bancas no dia 16/02, quinta-feira.