Mas tá de parabéns, hein, Camila Cabello? A cantora é capa da mais recente edição da Billboard poucos meses após deixar a girlband Fifth Harmony, na qual ela fala sobre – é claro – sua saída, como estão as relações com as meninas do grupo e sua carreira solo.
(essa foto aí em cima foi tirada com a câmera do iPhone 7 Plus – e todo o cenário elaborado da revista, hahaha!)
Depois de um brunch entre ela e o repórter, Camila falou sobre a decisão de sair do 5H:
“O caminho mais fácil seria não dizer nada, cantar as músicas, usar as roupas e continuar, sabe? Estávamos no auge da nossa carreira. [Sair] definitivamente não é a opção mais segura. Mas isso está no meu DNA. O jeito que minha mãe me criou foi sempre baseado em não se contentar. Arrisque-se. Eu me sinto viva!”
Ela disse não saber exatamente o momento em que as coisas começaram a mudar na girlband.
“Eu sempre fui bem clara sobre não conseguir cantar só composições de outras pessoas e ficar totalmente feliz com isso. Você precisa seguir e honrar essa voz interior. Sempre encorajei as outras meninas a fazerem o mesmo.”
Você acha que ser firme sobre isso mudou o relacionamento entre vocês?
Eu acho que em um grupo sempre haverá tensão, seja por causa disso ou por outro motivo. Obviamente, acho que isso gerou problemas.
Você esteve em contato com alguém do 5H desde a saída?
Não.
Você tentou falar com elas diretamente?
Sim. Eu não quero entrar nos detalhes disso, porque foi muito intenso e é difícil falar. Isso me deixa triste.
Quando eu ouvi pela primeira vez que você estava deixando o grupo, eu fiquei, “Tenho certeza de que não há ressentimentos, porque isso não é uma surpresa”. Então eu estava me perguntando “O que está acontecendo?”
Eu tive a mesma reação. Eu esperava que seria algo pacífico e que nós torceríamos umas para as outras. Mas eu só tenho amor por elas.
Camila também contou que chorou bastante quando decidiu seguir definitivamente em carreira solo, e depois foi à praia em Miami.
“Eu só escutava música latina. Me lembra de onde eu vim e que esse conflito [da saída] não precisa ser a Terceira Guerra Mundial. Em Cuba, as pessoas literalmente usam pneus e varas para fazerem jangadas, e se jogam no oceano para procurar oportunidades. Isso é difícil mesmo. Não [o que eu passei]. Sei que as pessoas vão tentar transformar isso em ‘Será que ela vai fazer mais sucesso fora do grupo?’ Para mim, se estou no estúdio todos os dias e estou crescendo como artista e estou me expressando do fundo do meu coração, isso é sucesso. Os resultados não importam. Não é esse o objetivo?”
No fim, ela elogia o grupo, mas ao mesmo tempo manda a real:
“Nós representávamos todos os tipos de mulheres juntas. (…) Nós não escrevíamos os CDs. Estávamos interpretando a história de outras pessoas. Fifth Harmony é uma entidade ou uma identidade fora de todas nós, e não acho que nenhuma das garotas se sentia representada individualmente pelo som – nós não o fazíamos.”
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