Paris-Michael Katherine Jackson está na capa da fevereiro da Rolling Stone. Pela primeira vez, ela deu uma entrevista profunda falando sobre o pai. Até hoje, a jovem lida com essa perda e já enfrentou muitos problemas – envolvendo tentativa de suicídio.
“Eles sempre dizem: ‘O tempo cura’. Mas realmente não. você apenas se acostuma. Eu vivo a vida pensando: ‘Ok, perdi a única coisa que sempre foi importante para mim’. Então, daqui para frente, qualquer coisa ruim que aconteça não pode ser tão ruim quanto o que aconteceu antes. Então eu posso lidar com isso”.
O cantor foi encontrado morto em 25 de junho de 2009, e o médico dele, Dr. Conrad Murray, foi condenado por homicídio involuntário junto a empresa de eventos AEG Live. No entanto, Paris acredita que foi uma conspiração e culpa o Conrad Murray, que fez o pai ficar dependente de propofol, um anestésico.
Ela contou que o pai estava sempre cansado depois dos ensaios de sua última turnê, “This Is It” e que ele mesmo acreditava que ia matá-lo. “Chegou a um ponto em que ele estava tipo, ‘eles vão me matar algum dia’. Tudo aponta para isso, parece uma teoria da conspiração e como besteira, mas todos os fãs de verdade e todos da família sabem. Foi uma armação”, disse Paris.
A jovem e seus irmãos tiveram uma infância conturbada. Michael Jackson costumava cobrir o rosto deles quando andavam na rua, escondê-los da mídia, entre outras coisas. Paris Jackson não teve uma vida muito fácil, vive com o legado do pai e já passou por altos, e baixos.
Aos 15 anos, ela tentou se matar cortando os pulsos e tomando 20 comprimidos Motrin, indicado para tratamento de artrite, e contou que tentou suicídio outras vezes.
Paris foi internada em uma clínica de reabilitação, após a terceira tentativa de suicídio. “Era apenas ódio e baixa auto-estima, eu pensava que não era digna de continuar vivendo”, contou.
A jovem se mutilava e usava drogas, ela fez tatuagens para cobrir essas cicatrizes. Inclusive, David Bowie, John Lennon e o Prince – rival do pai – foram inspirações para as tattoos dela.
Paris também compartilhou que acredita na inocência do pai quanto as acusações de pedofilia. “Imagine seu pai chorando para você por algo que ele não fez. E, para mim, ele era a única coisa que importava. Para ver meu mundo inteiro sofrendo, comecei a odiar o mundo por causa do que eles estavam fazendo com ele. Eu pensava: ‘Como as pessoas podem ser tão más? ’”.
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